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quarta-feira, 26 de junho de 2013

O que são essas Manifestações e O que elas querem dizer?

O que são essas Manifestações e O que elas querem dizer?










 Há alguns dias, comentei um artigo no meu blog: http://ideiaquilvicenda.blogspot.com.br/2013/03/o-comportamento-do-nosso-universo.html,intitulado: O Comportamento do nosso Universo - "A incerteza como princípio“, que aborda fenômenos de alterações psíquicas na sociedade, como sendo um salto quântico da terceira, para a quarta dimensão. Bem, já começou!. Essas "manifestações", cujas características diferem de outras aglomerações humanas devido seu carater amorfo, acéfalo e espontâneo, assim como as que ocorrem em outras partes do globo, são apenas o início de processo de transformação planetária que está por vir e, de alguma forma essas pessoas sabem disso. Sabem que é preciso organizar-se de alguma maneira, diante do novo devenir, para se viver melhor. As pessoas passam então a serem mais participativas. É como se uma conscientização "expontânea" estivesse transmutando essas pessoas do “eu”, o individuo, para a sociedade do "nós", o coletivo. Por isso o desejo de manifestar-se como indivíduo mas que está disposto a participar do coletivo (político).

      Sobre o que o governo pode e deveria fazer eu já falei o que penso, (não interferir), a questão é quanto a demora até que estas ações aconteçam. Nesse ínterim, podem haver contra tempos (distúrbios), como já tem ocorrido, em alguns lugares de maior tensão social que é onde podem ocorrer esses distúrbios. O distúrbio são momentos de descontrole emocional das pessoas, durante ou fora das manifestações. Nesses casos, a polícia (o estado), tem se mostrado como um elemento opressor para ele. O distúrbio é o descontrole emocional, provocado por qualquer fator que altere ou aumente a entropia do sistema, (estresse). No caso das manifestações, são pessoas com a sensibilidade ativada, já a flor da pele em qualquer evento (fato) pode provocar efeitos indesejáveis, ex: muitas vezes só porque as pessoas vêem em sua frente um quadro ameaçador como armas, fardas e escudos em excesso qualquer expressão ofensiva contra a manifestação soa como provocação. Por isso a importância dos governantes terem muita cautela e sensibilidade para não agravar ainda mais o quadro político até a conclusão desse período de transição.(?...)

O único problema disso tudo, é que cada um se manifesta de acordo com sua indignação. E é claro que tem muita gente indignada. E como dizer s em razão? Nascer nu, permanecer nu, ele ( o povo brasileiro) sempre fez e era feliz, mas, era na floresta, onde tinha muito alimento, e nenhuma opressão, mas, segundo o subconsciente ou o inconsciente coletivo, foram os que ora estão no poder econômico e político acabaram com a floresta, os trouxeram para viver nas cidades. esse é o dilema: Viver miseravelmente na cidade é diferente que na selva onde são donos do seu próprio destino. Ele (o povo) que participar. E o que é participar politicamente (sem ruptura), senão dizer que querem viver em uma sociedade repúblicana democrática e participativa. É o que ela, a "manifestação" quer dizer.

A questão do clamor, da indignação e até da exaltação é porque nesse despertar coletivo, eles (as pessoas) se encontraram vivendo em uma sociedade que está se destruindo por autofagia. Viram-se fora dos círculos de poder, de decisão do nós (político), numa condição quase de servidão, sobre o que se come, bebe, veste e trabalha, ou seja, o indivíduo nasce, envelhece e morre, sem que nada ou poco pode fazer para melhorar a sua vida. A coisa é ampla. Bem, acho que seria assunto pra sociologia discutir e aprofundar.
Ele quer participar da condução do seu próprio destino. Daí o "todo mundo quer aparecer no globo" ou o querer ficar famoso das redes sociais. Afinal, o que todo mundo quer é alegria, diversão, saúde educação, trabalho e "dinheiro" para realizar suas mínimas necessidades.  Quer morar, quer ir quer vir. Mas nesse despertar coletivo ao contrário de se ver como um ser civilizado, viu-se ‘servilizado’ a uma sociedade do consumo na qual ele não tem vós ativa como sujeito e cidadão. Não têm o capital para realizar suas demandas e o estado não supre por ser norteado segundo uma visão capitalista, que privilegia primeiro o capital depois o social. Não vendo resultado, mesmo os que já participam no coletivo simplificado dessa sociedade capitalista de consumo. Ele procura e quer "ajuda", por isso vai as ruas, em marchas, passeatas, e concentrações. 

O fenômeno psico se dá por conta da não intencionalidade manifesta do grupo, que sem lideranças verticais, apenas através de mensagens facilitadas pelas comunicações em rede (internet), reúnem-se e instintivamente passa a movimentarem-se, mudam de direção, param em determinados pontos específicos, mas nada planejado, têm preferência por símbolos, monumentos e prédios públicos, municipais, estaduais e federais, de onde ele acha que vira a ajuda, ou pelo menos deveria vir.

Edição: blogdovicente
Fonte: http://www.ideiaquilvicenda.blogspot.com.br