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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O PROFESSOR DO MUNDO (Pachayachachi, “Tecsi-viracocha) ou PAI SUMÉ BRASILEIRO

O PROFESSOR DO MUNDO (Pachayachachi, “Tecsi-viracocha") 

ou "PAI SUMÉ BRASILEIRO"

Legendas da cultura INDÍGENA americana




















          Os incas também explicavam as origens do mundo e do homem através de lendas. Para aquele povo, o Criador (também conhecido como Pachayachachi, “professor do mundo”, ou Tesci-viracocha”, Deus Incompreensível”) Os incas acreditavam que o criador tinha dois filhos: Yamayama Viracocha e Topaco Viracocha. Ele teria ordenado que o primogênito, Yamayama atravessasse montanhas e florestas e percorresse o planeta, nomeando arvores e frutos e ensinando as pessoas a transformarem esses elementos em poções medicinais. Ao outro filho, Topaco, coube a tarefa de nomear rios e instruir a natureza. Após cumprirem as atribuições que lhes competiam, os filhos de Viracocha puderam ascender aos céus. Qualquer semelhança desta lenda com a mitologia Suméria e a história de Enki e Enlil não é mera coincidência. Os incas também mencionam um dilúvio universal, elemento que aparece de forma decorrente em documentos religiosos de varias civilizações. Outra semelhança da mitologia da civilização inca esta relacionada ao livro de Enoch, que é um personagem misterioso de que a tradição religiosa judaica se apropriou, mas de fato é muito anterior a civilização hebraica. Alguns eruditos asseguram que antes da Bíblia, como antes mesmo dos ‘Vedas’, dos ‘Brahmanas’, das ‘Leis de Manu’, dos ‘Purunas’ dos ‘King’ dos chineses, haviam manuscritos que serviam de modelo aos livros sagrados que conhecemos a começar pelos (Gênesis’) Moises fala, por varias vezes, de manuscritos mais antigos que o Pentateuco e cita passagens deles. 

          Moisés parece ter resumido estes livros antigos nos doze primeiros capítulos do “Gênesis Bíblico”.E aí até duas fontes diferentes para o Gênesis haviam: A eloísta e a jeovita. “A crer na tradição, Enoch seria originário da Alta Mesopotâmia ou da Armênia, porque é considerado iniciador ou par do lendário rei Kayou Marath, ou Kaiomers “Rei da Terra” e do Azerbaijão. Encontramos muitas semelhanças na mitologia Maia que foi um dos povos mais evoluídos que habitaram a Meso-America, o interesse dos Maias nos enigmas do Cosmo levou-os a confeccionar um poderoso sistema de calendário, assim como a matemática que antecipou o conceito do zero em muitos séculos(este foi redescoberto na Índia, muito tempo depois). Apesar de seu apego ao racionalismo, porém, os Maias desenvolveram uma mitologia riquíssima. Como os astecas, compartilhavam a crença de que inúmeros mundos haviam sido criados antes do atual – e que a terra seria destruída por um flagelo apocalíptico. Segundo os Maias a criação na criação do mundo duas divindades, Tepeu e Gugumatz, juntaram-se na escuridão, na noite. Falaram sobre a vida e a luz, sobre o que deveriam fazer para que houvesse luz e alvorada e sobre quem forneceria comida e sustento. Depois planejaram a criação e o crescimento das arvores e dos bosques. Como os egípcios, os Maias eram eméritos arquitetos(também construíram pirâmides e sepulcros imponentes) e muito interessados em ciências como astronomia e matemática – nesse quesito deixaram um importante legado, já que a eles se atribui o conceito da abstração matemática. De fato, os calendários da civilização atual são baseados em protótipos criados por aquele povo. Também estudavam a movimentação dos corpos celestes(como o sol e a lua)e estabeleceram um ano solar de 365 dias, inclusive com um ano bi-sexto a cada quatro anos. Qualquer semelhança não é mera coincidência com o livro de Enoch.

Vejam: Capítulo 8

1 Além disso, Azazyel ensinou os homens a fazerem espadas, facas, escudos, armaduras (ou peitorais), a fabricação de espelhos e a manufatura de braceletes e ornamentos, o uso de pinturas, o embelezamento das sobrancelhas, o uso de todo tipo selecionado de pedras valiosas, e toda sorte de corantes, para que o mundo fosse alterado.

3 Amazarak ensinou todos os sortilégios, e divisores de raízes:

4 Armers ensinou a solução de sortilégios;

5 Barkayal ensinou os observadores das estrelas, (9)

(9) Observadores das estrelas. Astrólogos (Charles, p. 67).

6 Akibeel ensinou sinais;

7 Tamiel ensinou astronomia;

8 E Asaradel ensinou o movimento da lua,

2) Como os egípcios os Maias também deixaram parte de sua história registrada em inscrições que intrigam os pesquisadores contemporâneos, que ainda não puderam decifra-las. Tampouco, há registros assim, já que estes se resumem a três livros: o Códice de Madri, o Códice de Dresde e o Códice de Paris. 

3) Como outras ruínas deixadas pelos antigos, Palenque desafiou a imaginação de conquistadores e pesquisadores desde que foi descoberta. Não é de se surpreender que, ao avistar seus contornos, o primeiro europeu que divisou os despojos classificou-o como “um posto avançado de Atlântida”

4) Voltamos ao livro de Enoch. Vejamos as semelhanças: 

5) Estes homens famosos, gerados pelas primeiras mulheres terrestres e pelos “Filhos de Deus”, podemos muito bem identifica-los como os chefes das nações ou com heróis antigos ou semideuses [Hercules, Aquiles, Jason etc.]. Mas os tais’Filhos de Deus’? A não ser que pensemos que o céu é um covil de bandidos, honestamente não podemos aceitar esta teoria, visto é que difícil conceber anjos não apenas levados pelo namoro’ mas capazes de fisicamente satisfazerem aos seus desejos. Seriam estes anjos seres materiais? Livros apócrifos como O Combate de Adão e Eva, traduzido do etíope, insurgem-se contra esta teoria tão insensata e a desmentem categoricamente e com veemência, mas não fornecem outra teoria. Mas então, se não se trata de anjos, pode pensar-se em homens de grande porte, uma vez que deram origem a crianças gigantescas. Em uma época em que a descendência de Adão e Eva era facilmente identificável – porque pouco numerosa – esses homens não eram seguramente da Terra! Filhos de Deus..., sim como toda a gente! Mas não nascidos no planeta Terra!

6) Poderíamos pensar que tinham vindo de outra parte do globo. Mas a Bíblia é formal: eram Filhos de Deus, anjos vindos do céu, e todos os livros considerados apócrifos são unânimes em dizer que se tratava de seres vindos do céu, filhos de Deus e que desceram na Terra. Tais viajantes não podem ser senão homens voadores astronautas ou cosmonautas, provavelmente de uma raça diversa a nossa, já que seu aspecto físico incita muito a crer em sua origem terrestre.

7) O livro de Enoch, incluindo aí as interpolações de escribas judeus e cristãos, consagra em quase oitenta capítulos a esta histórias e as causas da ira divina. Existem três copias do livro de Enoch: duas estão na Inglaterra e a terceira em Paris, os escribas, os monges e religiosos dos dezesseis primeiros séculos da era cristã truncaram ou destruíram todos os documentos, manuscritos, pedras gravadas, livros etc- suscetíveis de introduzir a dúvida relativamente as verdades cristãs ortodoxas, esta imensa falsificação foi seguida também por padres de outros credos não católicos. Este livro de Enoch do qual foram trazidos da abissínia três exemplares, pelo grande erudito escocês Jacques Bruce por volta de 1772, foi copiado de um original redigido em hebraico, em caldeu ou armênio e que numerosos tradutores calculam seja o manuscrito mais antigo do mundo.




              SUMÉ -  A versão brasileira do mito

          Sumé é citado quase sempre em relação a antigas marcas em pedras, freqüentemente petroglifos intencionalmente criados por culturas pré-históricas, desde "pegadas" quanto pinturas diversas interpretadas como "letras". Em alguns casos, podem ser simples marcas naturais que por acaso assemelham-se a pegadas humanas. Tais marcas eram muito mais disseminadas quando por aqui chegaram os jesuítas, mas o costume dos colonos de raspar a laje para guardar seus fragmentos como amuletos ou talismãs destruiu muitas delas e o progresso acelerou a destruição de outras. Encontram-se no Piauí em Domingos Mourão, Brasileira, Inhuma, Piripiri, Pimenteiras; em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas); São Tomé das Letras (Minas); Ingá (Paraíba); Altinho (Pernambuco); Carolina (Maranhão) etc.
Petróglifos em Ingá (PB), atribuídos a Sumé ou a São Tomé
Marcas análogas existem em várias partes do mundo, sendo atribuídas a diferentes autores: Jesus, São Bartolomeu, São Tomé ou heróis míticos. Na ilha de Sri Lanka (antigo Ceilão), uma montanha guarda uma marca sagrada de um pé humano. Os budistas dizem que é a marca de Buda; os cristãos a dizem de São Tomé; os hindus a reputam como de seu deus Shiva; e os muçulmanos e judeus as atribuem a Adão.
Pé de Pai Sumé - petróglifo na Baía de Paranaguá, PR
No Brasil, os nativos atribuíam tais marcas ao misterioso estrangeiro a quem chamavam de Sumé, que um dia esteve entre eles em missão civilizadora. Por semelhança fonética, os jesuítas o identificaram a São Tomé, tido como o "Apóstolo das Índias", concluindo que a palavra de Jesus já fora ouvida nesta terra em tempos idos.

Mais recentemente, as marcas e a tradição de Sumé foram interpretadas, de maneira superficialmente mais racionalista, como evidência da presença de exploradores europeus ou fenícios em tempos pré-colombianos, ou do uso por Tomé de antigos conhecimentos fenicios para chegar às Américas. O austríaco Schwennhagen, por exemplo, estudou o "Pé de Deus" encontrado em Oeiras, por volta de 1927 e escreveu: “Mesmo sinal existe em Oeiras, no Piauí, e o povo sempre venerou esse sinal, desde a antiguidade. A forma do pé, gravada numa chapa de pedra, é uma placa comemorativa, usada pelos povos antigos para indicar que naquele lugar esteve um homem, que foi um benfeitor do povo. A travessia de São Tomé pelo Atlântico nada tem de milagrosa. Naquela época a população das Canárias e das ilhas do Cabo Verde tinham ainda bons conhecimentos do Brasil e o zeloso apóstolo procurou uma caravela para ir com seus amigos pregar a nova religião aos povos do outro lado do oceano”.

Entretanto, muitas das marcas, precedem o santo cristão - e mesmo os fenícios - em milhares de anos. Tais interpretações - aplicadas também a figuras míticas de outras culturas americanas, como Quetzalcóatl e o andino Viracocha, subestimam sistematicamente as culturas indígenas e sua antiguidade. Até a primeira metade do século XX e, ocasionalmente, também depois, estiveram freqüentemente associadas a teorias sobre a superioridade dos europeus ou "arianos": como estes eram considerados a única "raça" humana dotada de criatividade, todos os sinais de cultura encontrados em outras raças deveriam ser atribuídos a contatos antigos com brancos. Daí a ênfase na suposta descrição de tais heróis civilizadores pelos indígenas como "brancos e barbudos", às vezes até como "loiros" - caracerísticas que, na verdade, surgem da reelaboração do mito após os descobrimentos, ou mesmo de sugestões de missionários ansiosos por identificar os heróis civilizadores indígenas com o "Apóstolo das Índias".




       Pai Sumé, o Espírito Guardião do Brasil





*Transcrição do texto por Lua Estrela em Sunnet.com.br


Pai Sumé, o Espírito Guardião do Brasil
Por Edmundo Pellizari


Pai Sumé ou Suman é considerado o protetor da terra do Brasil.

 Este ensinamento tradicional é conservado
 por alguns pajés indígenas e caboclos.


No Brasil existem dois tipos básicos de Pajelança (Xamanismo Brasileiro):

a Indígena e a Cabocla.
A Indígena é a tradicional e milenar arte do pajé e não possui elementos 
“brancos”. A Cabocla é derivada da anterior e adotou elementos não indígenas
das religiões cristãs e africanas. 
Ambas tradições são um tesouro espiritual para todo o brasileiro.


Para o sábio da floresta a Natureza é viva e tem alma. 

A Mãe Terra respira, canta e sente dor.
 Os bichos tem sua inteligência e parte invisível. 
Tudo tem uma hierarquia e nada fica solto sem nome ou lei.
 Portanto, cada coisa tem o seu lugar e uma ordem.
Montanhas, rios, grutas, florestas e todos os viventes possuem um guardião.
Ele é o responsável pela harmonia local e deve responder ao seu superior. 
Desta maneira, cada elemento da Natureza está entrelaçado com o outro. 
O guardião da mata fala com o guardião da terra que fala com o guardião 
do lugar (país, continente, etc.).


Pai Sumé é o responsável pelo que chamamos de Brasil, que não tem a

mesma geografia que nós “caras pálidas” criamos através de intrigas,
guerras e conquistas. 
Ele zela por estas terras e criaturas que aqui nascem vivem e morrem. 
 Quando as coisas ficam muito complicadas cá embaixo, 
Pai Sumé se manifesta em carne e osso para por ordem na casa.
 Creio que ele já deve estar se preparando para mais uma encarnação!


A tradição conta que muito tempo atrás, quando os brancos não tinham ainda 

chegado por aqui, Pai Sumé se manifestou, andou, comeu e ensinou entre 
os nativos.


Neste tempo, dizem os pajés, os indígenas haviam esquecido as tradições

mais antigas e viviam segundo seus caprichos. Uns brigavam com os outros
e cobiçavam as mulheres de seus parentes. 
Não conheciam a plantação da mandioca, o segredo das plantas sagradas 
para falar com os espíritos, a fabricação das canoas e a linguagem das estrelas.
Os mais velhos não se lembravam de sua origem e não conseguiam mais
contar as histórias de seus ancestrais. A vida estava um caos.


Pai Sumé, chamado também de Tonapa, tomou um corpo de homem muito alvo

e apareceu no mundo. Quem morava perto do mar viu Sumé chegando 
pelas ondas... Ele entrou pela aldeia e começou a ensinar.
Ficou um tempo e quando tudo retornou à ordem natural foi embora. 
Ele fez isso em cada aldeia desta terra e foi visto também nos Andes e na
Patagônia. 
Em cada lugar deixou marcas de sua passagem, como impressões de seus pés,
mãos e estranhas  inscrições nas pedras dos montes, praias e itapébas (lajes).


Em Santos (SP), muito antigamente, existia uma fonte chamada São Tomé 
(Sumé foi sincretizado com o apóstolo São Tomé) que ficava no cruzamento 
das avenidas Bernardino de Campos e Floriano Peixoto de hoje. 
Na laje da fonte natural se encontrava uma marca do pé de Pai Sumé.


Depois que o sábio Pai restabeleceu a tradição perdida, ele voltou ao Toryba 

(Paraíso Celestial) de onde continua vigiando.


Certos pajés amazônicos contam que ele escondeu alguns segredos no

Norte do país. Pai Sumé teria escrito certos símbolos em pedras e as
deixou numa espécie de cova no Acre. 
As inscrições contêm o destino do Brasil e a verdadeira origem dos 
primeiros habitantes. Alguns pajés conhecem o caminho da cova e zelam
pelo lugar.


Na Pajelança, quando queremos a ajuda de Sumé, cantamos e invocamos 

seu nome.  Também jejuamos e usamos a defumação com certas ervas 
especiais.  Nos tempos de hoje, a intervenção de Pai Sumé é muito importante. 
Estamos desconectados com a Mãe Terra e com nossas almas.
O país está entregue a “demônios estrangeiros” e muitos brasileiros 
envenenam as águas, matas e lugares onde vivem. 
Os verdadeiros donos daqui, nossos irmãos indígenas, são dizimados 
e roubados em nome da modernidade e do lucro.


Uma das maneiras de pedir a ajuda dele é através do Reiki Sumé, 

que nasceu sob a bandeira de sua herança e dentro da Umbanda. 
Quando nos colocamos como veículos da energia universal, 
Pai Sumé nos ajuda a curar e autocurar.



PRECE A SUMÉ:





Esta misteriosa oração pode ser usada para saudar a Pai Sumé:


Prece a Sumé (Pajé Avarumã):


"Guardião de nossa pátria, protetor destas terras, 

purifica onde vivemos de todo o miasma e 
protege nossos lares dos seres malvados.
Vigia nossas matas, rios, cachoeiras e montes, Sumé!
Guarda nosso povo dos inimigos e exploradores, Grande Pajé!
Tua bênção, que vem do Toryba e do Coaracyguaçú,

se espalhe por onde eu caminhar, Tonapa, nosso Pai!"


(Toryba: o paraíso ou morada de Tupã, o Deus Criador.
Coaracyguaçú: o grande Sol invisível que fica atrás do nosso Sol visível.
Lugar onde vivem os espíritos puros ou encantados dos primeiros tempos).
Fontes: Jornal de Umbanda Sagrada - Agosto de 2009
http://groups.google.com.br/group/alexandrecumino


Leia mais: http://setasparaoinfinito.blogspot.com/2012/01/pai-sume-o-espirito-guardiao-do-brasil.html#ixzz2bNiXIPih



Fonte:
Revista das Conspirações
Sites e links da net,

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